segunda-feira, outubro 08, 2012

As pantominices de Gaspar e os pobres

      "Portugal vive hoje uma crise social. A essa crise o Governo quer responder com um Programa de Emergência Social, centrado nas pessoas com maiores carências, com uma atenção essencial aos mais idosos, aos que perderam o seu posto de trabalho, aos mais carenciados, às crianças em dificuldades, aos emigrantes e que não ignore as pessoas com deficiência.

      Ninguém será deixado para trás. O valor incomensurável da dignidade da pessoa humana obriga a que haja uma preocupação com o auxílio aos mais vulneráveis e uma justa repartição dos custos e sacrifícios associados à superação da crise e ao próprio projecto de mudança orientadora da política do Governo".
        Programa do XIX Governo Constitucional (p. 85)


    O Programa de Emergência Social (PES) foi apresentado pelo Governo como a prova de que, apesar da estratégia de terraplanagem da economia, tudo seria feito para garantir água, pão e lençóis aos mais carenciados e que, imagine-se, "ninguém seria deixado para trás".

    O valor da vida humana pode ser incomensurável, mas o envelope orçamental do PES tinha balizas rigorosas: 200 milhões de euros, a ser financiado, imagine-se, por uma parte das receitas sobre o IVA. Recorde-se que a estes 200 milhões acresciam mais 30 milhões (limite máximo) para financiamento do Apoio Social Extraordinário ao Consumidor de Energia.

    Claro que os portugueses, malandros, pouparam de mais e deixaram o Governo com as mãos a arder com o buraco na receita do IVA. Consequência? Basta ler o que diz a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) da Assembleia da República na sua análise da execução orçamental de janeiro a agosto deste ano:

    Assim, até agosto o Governo tinha transferido 2 milhões de euros de um envelope que deve ascender chegar aos 230 milhões! Eis como se poupa na despesa com ética social. E com Gaspar desesperado a contar tostões até ao fim do ano, ficaremos à espera para saber se a promessa do Governo se cumpre ou se o PES não passará de um embuste colossal.
      Pedro T.

5 comentários :

Anónimo disse...

tudo neste governo é colossalmente mau, colossalmente incompetente, colossalmente destruidor para o país.
só é pena que as pessoas tenham percebido á bruta e, como de costume, já depois do voto desperdiçado.
A mim, que estou minimamente atento, não me enganaram desde o inicio.
Pode ser que desta aprendam de vez.

Ant.º das Neves Castanho disse...



Gatuno! Aldrabão! Um INCOMPETENTE COLOSSAL!

Anónimo disse...

A CMunicipais da meia laranja, não há crise - investem na admissão nos deus partidários e em obras em construtores amigos (?).

Crise? eles não sabem o que é isso

Um campo de recrutamento - os desempregados

Piruças

Anónimo disse...

Desculpem, não percebo.

Só a explicação dO Prof dr. Cavaco Silva, pode ser que se faça alguma luz.

Até porque o Português vem escrito em morse.

Duvido que Sua Excelencia perceba a chinezada..

Fico parvo...é coisa à Relvas

Mamma mia, o que eu estou guardado com a garotada..

Piruças

Anónimo disse...

Mas o que é o PES (Programa de Energência Social) tão propagandeado pelos ministros CDS? E já agora, pela CNIS do padre Maia, que colaborou nesta farsa.

Quem o aprovou? Onde está?
Resposta: Em lado nenhum. Não existe, a não ser na cabeça daqueles estarolas. No portal do governo há qualquer coisinha, mas sem aprovação.

Pergutem ás IPSS se sabel alguma coisa do PES; dos apoios para compensar o recurso ao crédido da obras PARES e POPH; Nenhuma viu nada.

Só propaganda.

J.