terça-feira, março 12, 2013

Cortes: chegou a vez dos bens de primeira necessidade

Hoje no Diário Económico (p. 7)

No ano passado, o consumo de bens alimentares caiu 0,4% - um comportamento inédito, pelo menos, nos últimos 16 anos. Em 2011, os gastos com a alimentação já revelavam o efeito da crise, mas na altura as famílias conseguiram evitar o corte nestes bens de primeira necessidade, reduzindo antes os gastos com outros bens correntes e com bens duradouros (como por exemplo, os automóveis).

Em 2012, essa estratégia não chegou. "Os dados indiciam que se está a entrar no corte dos bens de primeira necessidade", comenta Paula Carvalho, economista do BPI. No total, as despesas das famílias caíram 5,6% e regressaram a níveis de 2003 (INE).

Como se já não bastassem os sucessivos pacotes de austeridade, a desorientação do Governo transmite às famílias e às empresas uma absoluta falta de confiança. O Diário Económico cita o caso dos hipermercados Continente, que, no dia a seguir ao anúncio da subida da taxa social única para os trabalhadores, registaram uma quebra abrupta nas vendas.

2 comentários :

Anónimo disse...

Tretas! Vigaristas!

Anónimo disse...

Há gente que nasce de facto com deficiencias cognitivas insuperáveis...parece ser o caso do anónimo das 10:29.