terça-feira, março 12, 2013

Depósitos a pique


Um dos indicadores que o governo e a troika sempre usaram para defender o sucesso do programa português era o dos depósitos das famílias. Diziam-nos que o seu aumento robusto era demonstração tanto da sua capacidade de poupança como da sua confiança no sistema bancário português (ao contrário do que acontecia na Grécia e em Espanha).

Pois bem, pode ter passado despercebido a muitos - seguramente o governo não fez nenhuma conferência de imprensa a anunciá-lo -, mas, nos 12 meses entre janeiro de 2012 a janeiro de 2013, o volume de depósitos baixou 0,6% em relação ao ano anterior. Se é verdade que há não muitos meses o volume dos depósitos crescia na casa dos 8% e dos 9% (foi assim até abril de 2012), quando o OE2012 começou a fazer efeito no orçamento das famílias, esta dinâmica abrandou e atingiu, em janeiro passado, um valor negativo. Para encontrarmos um valor da taxa de variação anual dos depósitos negativo temos que recuar a...outubro de 2003.
    Pedro T.

2 comentários :

Anónimo disse...

Vocês não depositam. Só levantam. LOL Afinal são contra ou a favor da banca! deixa cair! Hipócritas!

Anónimo disse...

Irra esta arrastadeira consegue ser ainda mais burra que a anterior. Tal como o PM , não diz coisa com coisa, encadeia palavras e siga.