quinta-feira, junho 27, 2013

Da série "Frases que impõem respeito" [809]


O primeiro-ministro reagiu sempre com grande intuição política. Tinha clara percepção que o pedido de resgate ia fazer mal ao país e o que veio a seguir comprovou isso. O primeiro-ministro resistiu o mais que pôde.
      A aprovação do PEC IV teria evitado o pedido de resgate.

      Era um programa preventivo com a ajuda da Alemanha. Angela Merkel concordava que Portugal tinha de ser um tampão para a crise.

        Teixeira dos Santos, em entrevista à TVI, que pode ser ouvida aqui

1 comentário :

Fernando Romano disse...

A jornalista badalhoca deu tudo o que podia e sabia para a exibição de um ritual sacrificial público de esquartejamento do ex-primeiro ministro. A expetativa era grande por parte dos bandos que abocanharam o poder através da mentira e da traição, e dos seus cúmplices, transversais a todo o sistema partidário, alguns deles submetendo-se a valentíssimos enxugos de porrada no Parlamento - para evitarem que se fale da história do PEC IV. Uma vergonha!

Ficou patente a grandeza e patriotismo do ex-primeiro ministro, a sua genialidade nas movimentaçõe políticas internas e externas. O melhor Primeiro-Ministro do Portugal democrático.

Tenho para mim, que o PEC IV reganhará a ribalta do debate político em Portugal logo após as próximas autárquicas... E será no interior do PS que ele emergirá. A História é implacável - surpreende-nos a cada esquina, mesmo àqueles que se disfarçam por portas e travessas.

Há milhões de portugueses em situação desesperada para o resto da vida, devido à atitude de traição em torno do PEC IV - que era bem mais que um PEC.