sexta-feira, agosto 30, 2013

Ensaios sobre a demência [2]

    ‘Quando ele [António Borges] voltou do estrangeiro para assumir a vice-presidência do PSD, no tempo em que Manuela Ferreira Leite era presidente, percebi que não teria grande futuro político.

    Foi um feeling imediato - e creio que ele também teve consciência dessa incapacidade; e que isso o marcou bastante.

    Ele vinha do estrangeiro onde fizera uma brilhantíssima carreira e esperava ser recebido aqui de braços abertos - prosseguindo a nível político um percurso iniciado como economista - mas isso não se verificou.

    Talvez este fracasso tenha contribuído para a doença que o viria a matar - uma doença traiçoeira que espreita os momentos de fragilidade física ou psíquica para atacar as suas vítimas.’
      José António Saraiva, O país mereceu-o? [hoje no Sol]

4 comentários :

Unknown disse...

Fomos nós que matámos o homem por não o termos recebido de braços abertos... Se o Mundo fosse justo toda a gente morria de cancro do pâncreas menos o António Borges...

ignatz disse...

o arquitonto descobriu a cura do cancro do pancreas.

jvcosta disse...

O inimaginável JAS que se cuide: é candidato próximo a tumor cerebral.

Anónimo disse...

E não é que o Saraiva conseguiu ir ainda mais longe no elevar a fasquia do limite da (dele) parvoice?