sexta-feira, março 07, 2014

Caldo entornado


    «Se não fosse um português à frente da Comissão Europeia a orientação [para Portugal] teria sido muito mais no sentido do rigor, sem a dimensão social, sem a dimensão do equilíbrio entre a consolidação e o apoio ao crescimento».

Aparentemente, o presidente da Comissão Europeia estaria à espera que os portugueses estivessem gratos ao seu desempenho em Bruxelas. Acontece que, perante a ausência de um governo que defendesse os interesses de Portugal, Barroso assumiu sem tibiezas a defesa das teses e dos interesses dos países que beneficiam com a arquitectura disfuncional do euro. É por isso de uma enorme desfaçatez aparecer agora a falar em «dimensão social» e em «dimensão do equilíbrio entre a consolidação e o apoio ao crescimento», quando os portugueses sentem e sabem que o país está desfeito.

O Barroso que diz estas patacoadas é o mesmo Barroso que, há pouco tempo, sustentava estar o «caldo entornado» se o Tribunal Constitucional vier a considerar haver normas inconstitucionais no Orçamento do Estado para 2014, ameaçando que, nessa situação, o Governo «terá de substituir essas medidas por outras medidas, medidas provavelmente mais gravosas e medidas que provavelmente terão um efeito mais negativo em termos de crescimento e emprego.»

Por muita imaginação que possamos ter, é difícil imaginar um quadro mais tenebroso do que este que estamos a viver. Com Barroso do lado dos carrascos.

8 comentários :

jose neves disse...

Já não há o mínimo de pudor ético no ser e estar na mentira por tudo e por nada desta gente.
Já perderam completamente a vergonha de mentir dizendo hoje o contrário do que disseram no dia anterior.
Este figurão oportunista que mentiu aos portugueses propondo-se governá-los e despois os abandonou para ir-se governar a si próprio para Bruxelas. E já carregava consigo os fardos extras dos submarinos e quintas do Coutinho e mal chegou à Europa tratou duns negócios com o grego armador dono de ilhas.
Desde este exemplar modo de amanhar-se dedicou-se em Bruxelas a ser o moleque dos senhores do mundo e tornou-se um porquinho em pé a mostrar os dentes e grunhir aos países pequenos e pobres incluindo o seu, que já desprezara ao fugir do povo, fazendo escola de mentirosos e desnaturados políticos.
Escola, que já tivera como primeiro mestre o cavaquismo corrupto, e que pariu o discípulo e grupo de mentirosos e aldrabões que tomaram conta do país para assaltarem o pote.
Esta gente já nem em imagem na tv se pode suportar como pode alguém gramar ouvir ao vivo com tal gente indigna de qualquer consideração?

ignatz disse...

o de cano serrado tem uma latósia de zagalote, depois de se ter pendurado em tudo e em todos para apoiarem a reeleição, levou uma nega dos gajos que bajulou durante 10-anos-10 de mandato e agora queixa-se que estão verdes, cargo “extremamente difícil” e o bom senso “manda que faça outra coisa”.

ignatz disse...

afinal o amigo de portugal é outro

http://www.dn.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=3725053&seccao=Europa

Jorge Santos disse...

Dirigentes pequeninos fazem um país pequenino.

Anónimo disse...

Porra ! Olha se o gajo não fosse português e intercedido pelo pais .... Isto já tinha desaparecido, a Madeira independente e os Açores integrados nos USA !
Ganda sorte termos o Barroso em Bruxelas a zelar por nós, gastadores!

Martelo disse...

Não há paciência para aturar esta corja.

Evaristo Ferreira disse...

Pois é, o português José Manuel Barroso, ai voltar a ser Durão Barroso. Até agora tinha vestido uma máscara, a máscara do matador; daqui a pouco tempo vai vestir a máscara do cherne, ou seja, de Durão Barroso.
Mesmo disfarçado não nos engana mais.

Pai babbado disse...



Eu quero apanhá-lo é cá e sem máscara.

Ao nosso "queriducho" Durinho Babboso.