quinta-feira, abril 17, 2014

Oito meses em banho-maria


Lido hoje no i:
    «Foi preciso esperar quase oito meses para que a primeira conversa telefónica entre Pedro Passos Coelho e o presidente do BESI (Banco Espírito Santo Investimento), José Maria Ricciardi, escutada durante a investigação do caso Monte Branco, chegasse às mãos de um juiz. Até então, esta primeira conversa, registada em Janeiro de 2012, tal como as outras cinco gravações¹ de telefonemas entre Ricciardi e o primeiro-ministro, tidas em Fevereiro e Julho de 2012, terão tido todas o mesmo destino: terão ficado "em banho-maria" no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP), então liderado por Cândida Almeida.»

Tenho uma explicação para a circunstância de Cândida Almeida — a fazer fé no i — ter deixado as escutas telefónicas oito meses em banho-maria: a procuradora-geral adjunta estava a preparar, completamente absorvida, a comunicação que iria fazer, nesse ano, na «universidade» de Verão do PSD. E a verdade é que, apesar desta prolongada reflexão, a coisa não lhe saiu lá muito bem em Castelo de Vide.

_______
¹ Dez gravações, corrigiu o Expresso.

3 comentários :

ignatz disse...

... e quando interrompeu o banho-maria a vidalina mandou a banha a banhos.

Anónimo disse...

Está visto que o Correio da Manha não quer incomodar as 'moscas' desta estrebaria.Deixaram este trabalhinho para os colegas menos enojados do "i" e do Expresso.

Anónimo disse...

daqui a um mes vamos descobrir que afinal eram 20.