sábado, junho 28, 2014

«Se o diagnóstico é esse, o programa de governo de Seguro
não pode ser muito diferente do que está a ser aplicado»

• Daniel Oliveira, Não é Sócrates [hoje no Expresso]:
    «(…) Se Seguro acha que esta crise resulta de Sócrates, isso tem três consequências lógicas: que a crise é essencialmente nacional, e não europeia; que ela nasceu do endividamento público, e não da desregulação do sistema financeiro e, por cá, da enorme dívida externa privada; e que ela resultou de um excessivo peso do Estado. Se Seguro acha isto tudo, não terá, em coerência, outro remédio senão apresentar as mesmas propostas da direita para sair desta crise: uma recuperação centrada na redução da despesa pública, que nunca poderá poupar o Estado social, e uma aceitação do statu quo europeu. O problema da socratização do debate não é Sócrates. É a história que nos conta desta crise. O problema de Seguro não foi afastar-se de Sócrates. Foi (…) ter-se ido instalar no lugar que a direita já tinha ocupado. Sim, por mera conveniência tática, isso aconteceu apenas com o diagnóstico. Mas se o diagnóstico é esse, o seu programa de governo não pode ser muito diferente do que está a ser aplicado. E para isso já temos Pedro Passos Coelho. (…)»

3 comentários :

Lince Vigilante disse...

Nem mais! Seguro anda aninhado com a direita, argumenta como a direita, disfarça como a direita, trapaceia como a direita, vem constituindo segura garantia para os mini-caciques desta direita odiosa, caceteira e mortífera. E, nestas coisas, não há como citar o brasileiro: tem bico de urubu, pena de urubu, patorra de urubu, jeitinho de urubu - é, muito provavelmente, urubu! Meio desasado, mas urubu...

Anónimo disse...

Alta traição ao Partido e prova mais q evidente de que está feito com a direito no discurso e nos métodos anti-sócrates. Ha falta de argumentos deitam mão à calúnica, mentira e difamação!Os militantes socialistas conseguem rever-se num gajo destes?

Anónimo disse...

OLiveira cada vez mais artista, devia reescrever uma frase para que ela deixe de ser falaciosa

Em vez de

"Se Seguro acha que esta crise resulta de Sócrates, isso tem três consequências lógicas",

DO devia ter escrito

"Se Seguro acha que esta crise resulta de Sócrates, ENTÃO EU DIGO QUE isso tem três consequências lógicas, POIS EU DEFENDO O COSTA E HÁ É QUE ATACAR SEGURO.

Isso de pôr palavras na boca dos outros é sempre um truque divertido do argumentário faalcioso. O outro não concluiu nada daquilo, mas DO parte do princípio de que sim e depois elabora com certa l
ógica a parrtir de uma premissa falsa e mentirosa.

Outro trafulha, pois.