quinta-feira, setembro 04, 2014

Os amigos de Gaspar vão à frente


A nomeação do algoz dos trabalhadores do Estado para o conselho de administração do Banco de Portugal é uma pouca-vergonha. Hélder Rosalino, o secretário de Estado da Administração Pública de Vítor Gaspar, não tem nada que o justifique para o cargo a não ser tratar-se de um valete do ex-delegado dos credores no Terreiro do Paço.

Mas vale a pena olhar com mais atenção para o processo em curso no Banco de Portugal. Para além de Rosalino, foi nomeado pelo Governo para o conselho de administração do Banco de Portugal António Carlos Custódio Varela, que havia sido indicado por Vítor Gaspar para representar o Estado no Banif.

Rosalino e Varela substituem no conselho de administração Teodora Cardoso e Silveira Godinho, que «cessaram os respectivos mandatos». Saem, portanto, uma economista sem conotações políticas conhecidas e uma figura muito próxima de Cavaco Silva e entram dois cavalheiros do inner circle de Vítor Gaspar.

Há razões para o governador Carlos Costa estar preocupado. Com efeito, foi fácil tirar Gaspar do Banco de Portugal, mas agora não conseguem tirar o Banco de Portugal de Gaspar. E a verdade é que Wolfgang Schäuble gostaria com certeza de ver alguém mais pró-activo a combater as traquinices de Mario Draghi nos conselhos de governadores do BCE.

2 comentários :

ignatz disse...

o tóino varela é irmão daquela maluca que foi casada com o carrilho, tudo raça superior alimentada à custa do orçamento.

Anónimo disse...

O Toino Custódio Varela, alem de manininho da tal que levava, serviu para compor o envelope do Luis Amado, um rapaz economista muito jeitoso do Funchal, pilar do governo Sócrates, sempre muito bem informado e conectado àquela camarilha de interesses do AJJardim e CIA. Um especialista em frases redondas de defesa e politica internacional, tudo muito certinho. Um rapaz artista, que em cplaboração com o S. Tomé, que foi capaz de canalizar e usar com lucro, à surrelfa e de fininho, durante os últimos 3 anos, 1,5 mil milhões de euros do dinheirinho dos contribuintes e fundos públicos, para salvar mais um banco falido, a abarrotar de falcatruas que o Carlos Costa fez de conta que não viu. Agora a carreira do Varela tem a paga e Portugal caminha para o abismo